Medicamentos Anti-Demência e Papel do Enfermeiro
Introdução
A Farmacologia é uma área de estudo bastante importante na profissão de enfermagem, uma vez que uma das responsabilidades do enfermeiro é a administração de terapêutica.
Para que a administração de terapêutica seja feita da forma mais correta e mais eficaz e segura para o doente e para o próprio enfermeiro é indispensável que este tenha bases sólidas de farmacologia, sabendo identificar o medicamento que vai administrar e mais importante, os efeitos (adversos ou benéficos) que decorrem da toma do medicamento. Outro aspeto fundamental que o enfermeiro tem de ter em conta é a adesão ao tratamento (adesão à medicação na dose, na posologia e de toma) que só se processa quando o doente cumpre as instruções veiculadas por um profissional de saúde acerca da toma de medicamentos, da dieta e alteração de hábitos e estilos de vida.
Tendo em conta o tema do trabalho que nos foi atribuído, Medicamentos Anti-Demência, achámos pertinente definir o conceito de demência, aprofundando a demência do tipo Alzheimer, uma vez que é a mais comum. Após a definição da Doença de Alzheimer e a implicação desta para a vida do doente e família, mencionámos os medicamentos mais comuns usados para combater a DA, explicitando a sua farmacocinética, farmacodinâmica, o seu uso terapêutico, as contra indicações e os efeitos adversos. Por fim, enunciámos o papel do enfermeiro no doente com Alzheimer e também o seu papel como educador da família, garantindo uma continuidade nos cuidados.
Demência
De acordo com a quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), os transtornos cognitivos são classificados em três grupos - delirium, transtornos amnésticos e demência – que têm como sintoma primário comum o comprometimento da cognição (por exemplo, memória, linguagem ou atenção).
O termo Demência é descrito como uma síndrome caracterizada por múltiplos