Medicalização no processo de aprendizagem
INFES – Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior
Santo Antonio de Pádua - RJ
Disciplina: Pedagogia Hospitalar Profª: Maria Goretti Rodrigues
Aluna: Laura Christina Souza dos Santos
Texto: Diagnóstico Da Medicalização Do Processo Ensino-Aprendizagem Na 1ª Série do 1º Grau no Município de Campinas
Autoras: Cecília Azevedo Lima Collares e Maria Aparecida Affonso Moysés
Nesse texto, as autoras falam sobre o processo da pesquisa em busca de resposta para a medicalização do ensino e conta as suas descobertas.
O preconceito é impregnado no cotidiano escolar, a escola indica os alunos para fazer visitações ao médico em busca de diagnósticos para a explicação dos alunos que não conseguiram aprender o esperado na aprendizagem do aluno, esse preconceito vem da parte de quando o aluno não consegue aprender, recai só sobre o aluno e não sobre o professor também, temos visto esse tipo de preconceito em várias escolas. Um pouco de falta formação nessa área na medicalização. A culpa tem que ser de alguém, a culpa cai no aluno ou na família, mas a escola nunca tem culpa devido ao fracasso do aluno. Os profissionais rotulam os alunos e familiares, e os diretores acusam também os professores, mas a escola de forma geral nunca se sente culpado pelo fracasso do aluno. As autoras defendem que todos tem uma porcentagem de culpa, a culpa nunca pode ser julgado por si só, mas o sistema de ensino não se culpa, ele é sempre poupados por todos. “... quando as causas do não-aprender não estão centradas na criança, é freqüente que a escola reaja mal ao diagnostico, não o aceitando e encaminhando a criança a outro serviço, até que se afirme a sua opinião , previamente estabelecida.” (pag.15) As autoras falam da do processo de biologização, geralmente se manifesta colocando como causas do fracasso escolar quaisquer doenças das crianças. Geralmente esses preconceitos são gerados nas falas de que as crianças não aprendem porque são