Mediação semiótica e funcionamento psicológico
Mediação semiótica e funcionamento psicológico
A forma de compreensão do desenvolvimento das funções psicológicas não deve ser buscada em funções simplificadas e simplificadoras que isolam a mente dos contextos socioculturais, como a mente e cérebro mantem uma relação de identidade. Se as funções psicológicas tipicamente humanas estão intrinsicamente relacionadas aos contextos socioculturais, ou seja, se partimos de uma concepção social da mente. Assim como para psicologia histórica- cultural, a relação do ser humano com o mundo que o cerca e consigo mesmo não é concebido como uma relação mediada semioticamente, ou seja, uma relação por sistemas simbólicos.
Com os seres humanos se diferencia dos demais seres vivos devido sua fala utilizar formas simbolicamente elaborada ( como falar por sinais); isso a primeira vista parece ser apenas um detalhe que nos deferência dos demais animais, mas não é apenas isso pois nos pensamos ante de agir, o que já foi feito e o que será feito, e já os animais não é o aqui-agora sem pensar no que vai resultar.
Os primeiros a identificar isso foi Vygotsky e o Luria e Leontief, descobrindo que a linguagem tem um papel maior no desenvolvimento de consciência humanas, visto que ela possibilita a ação sobre o mundo para além dos objetos concretos. Nesse sentido é que a linguagem é o principal mediador na formação e no desenvolvimento das funções psicológico superiores, ela constitui um sistema simbólico. Elabora na historia social do homem e em estrutura complexas permitindo, por exemplo, nomear objetos, destacar suas qualidades e estabelecer relações entre os próprios objetos.
Portanto a linguagem é um sistema de mediação semiótica da relação do ser humano com os contextos culturais no qual ele se insere.
Em síntese, a linguagem constitui o sistema de mediação simbólica que funciona como instrumento de comunicação, planejamento e auto regulação. É justamente pela sua função comunicativa que