MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NA ESCOLA
NA ESCOLA
Objetivo
Mudar a postura tradicional de onipotência por parte do educador, através de ações paradigmáticas profundas na escola enquanto comunidade. Entender os motivos, os porquês que estão por trás de cada fala, do que as pessoas dizem, mediando para que elas mesmas resolvam os conflitos, através da negociação e o diálogo que são vitais para entender o porquê. Faz-se necessário neste novo paradigma compreender primeiro e não apenas penalizar, saber escutar as razões. O conceito de culpa deve ser mudado para o paradigma do conceito de responsabilidade, pois em mediação escolar não há culpa, há uma co-responsabilidade. Quando há responsabilidade há reparação, pois a culpa não resolve nada, apenas paralisa e exclui, deixando muitas vezes aquele sentimento preso na garganta, que mais tarde pode estourar-se, de uma maneira mais agressiva, ou gerar efeito psicológico negativo, reprimindo emoções, que naquele momento deveriam ser afloradas, como um desabafo. A co-responsabilidade leva à reparação por meio da ação do que foi feito. Culpa ou castigo envolve, penaliza, mas não resolve a questão, apenas a posterga. O respeito, a responsabilidade e a cooperação são fundamentais. Na mediação de conflitos dentro da unidade escolar o professor não pode ser o protagonista, deve considerar que não está sozinho nesse processo, e por essa razão deve trabalhar em equipe, e buscar dividir as responsabilidades de um evento de crise, com o mediador.
Metodologia
Trabalhar os Aspectos sociológicos que estão permeados pelos seguintes elementos:
a) Mito: que é uma tentativa de explicar a origem;
b) Ilusórios: que tentam assegurar equilíbrio e felicidade;
c) Ideologia: que visa organizar a realidade;
d) Paradigmas: que são certezas e pontos de partidas.
Objetivando a INFLUÊNCIA DOS PARADIGMAS NA FAMÍLIA, ESCOLA E ALUNO, tais como ausência dos pais, de limites e de afetividade. Crise de autoridade, equilíbrio e estrutura familiar,