Mecânica geral
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL – UCS
MECÂNICA GERAL
PROFESSOR: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
TRABALHO 2 – ÁREA 3
NOME DO ALUNO
DEZEMBRO
2010
1 PRIMEIRA LEI DE NEWTON Nossa experiência cotidiana nos leva a pensar que, para manter um objeto em movimento, é preciso continuamente aplicar-lhe uma força. Por exemplo, um barco a vela é mantido em movimento através da força do vento. Se o vento cessar, o barco para, portanto aparece uma relação entre força e velocidade.
Enquanto um barco está navegando a 30 km/h, o vento repentinamente cessa. O barco não pára imediatamente, mas continua ainda a se mover sobre um trecho, perdendo velocidade lentamente. Como o vento cessou, podemos estar certos de que não há força alguma impelindo o barco para a frente. Por que, então, ele continua a se mover?
Percebemos então, que a relação entre a velocidade e a força não é tão simples como parecia à primeira vista.
Se supusermos que o mar não tenha ondas e aumentarmos o tamanho das velas, notaremos que a distância que o barco percorre com o motor desligado aumentará. São, portanto, os atritos que fazem o barco perder velocidade. Quanto mais conseguirmos reduzi-los, tanto mais lentamente diminuirá a velocidade inicial.
Isso nos leva a pensar que, no limite, se não houvesse atritos, o barco não mais desaceleraria, continuando a mover-se a 30 km/h, a velocidade que apresentava no instante em que o vento cessou.
Com essa experiência ideal, que imaginamos, percebemos uma tendência que refuta o ponto de vista do qual partimos. Para que um objeto se desloque com velocidade constante, não são necessárias forças para empurrá-lo. Em vez disso, esse movimento acontece mesmo quando não há forças.
Em outras palavras, todos os objetos tendem "naturalmente" a se mover com velocidade constante (em intensidade, direção e sentido).
Essa tendência, que é uma propriedade fundamental da matéria, se chama inércia.
Isaac Newton