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2.1 Lógica: conceito, histórico e aplicações
A lógica aristotélica A lógica formal ocupa um lugar de destaque no pensamento contemporâneo que, por sua importância filosófica, tendeu sempre a assumir o caráter de disciplina exata, terminando por se fundir intimamente com a matemática. Desenvolveu-se de modo extraordinário nos últimos decênios, abrangendo enorme quantidade de temas, evoluindo a partir da lógica aristotélica, passando pela lógica binária (booleana) e culminando com seu uso científico e tecnológico nos atuais equipamentos informatizados.
A relação entre a lógica e a realidade sempre foi uma das mais importantes questões da filosofia e da teoria das ciências. Nascida na Grécia clássica, a lógica formal sempre tendeu a assumir o caráter de disciplina exata. A palavra lógica nos é familiar, pois, freqüentemente, falamos em comportamento lógico, explicação lógica, espírito lógico. Lógica, no sentido epistemológico, vem do latim lógica, ciência das leis do raciocínio. É empregada, fundamentalmente, na mesma acepção de “razoável”.
O estudo da lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio correto do incorreto. Naturalmente, não se pretende afirmar que só é possível argumentar corretamente com alguém que tenha estudado lógica. No entanto, uma pessoa com conhecimentos de lógica tem mais probabilidades de raciocinar corretamente do que aquela que não se aprofundou nos princípios gerais implicados nessa atividade. Aristóteles foi o primeiro sistematizador da lógica, procurando caracterizar um instrumento
(órganon), servindo-se da razão, na busca da verdade. À lógica cabe, por conseguinte, a descoberta de leis gerais de encadeamento de conceitos para formar juízos e de encadeamento de juízos, para formar raciocínios. Para Aristóteles, os constituintes básicos dos enunciados são os termos, que costumam ser distribuídos em dois grupos: os singulares e os