Mecanismos homeostáticos
As partes do organismo que se juntam para compor o fantástico processo vital devem funcionar em perfeita harmonia. Quando isso está acontecendo, o indivíduo goza do estado de saúde. Quando essa harmonia é quebrada, manifesta-se o estado de doença. Muitos dos processos danosos ao nosso corpo são invisíveis e a defesa contra eles é feita por meios naturais, isto é, fisiológicos, que escapam, na maioria das vezes, á nossa percepção, mas que estão sendo realizado no sentido do restabelecimento do perfeito equilíbrio orgânico. Este equilíbrio é a homeostasia (do grego hómoios, semelhante, da mesma natureza, e stásis, equilíbrio), que pode ser conceituada como sendo processos fisiológicos que atuam para manter o organismo em constante equilíbrio.
A maioria dos sistemas de controle opera através de um mecanismo chamado Feedback negativo ou retroalimentação negativa, que consiste numa sequência de variações que fazem com que o fator orgânico que esteja aumentado ou diminuído retorne aos seus valores normais ou próximos deles. Vejamos alguns exemplos de mecanismo de controle da homeostasia: a) Uma elevação na concentração de CO2 nos líquidos orgânico é percebida pelo centro respiratório no sistema nervoso central, o qual determina uma respiração rápida e profunda, ocasionando aumentos da inspiração de O2 e da expiração do excesso de CO2; b) Um abaixamento da pressão arterial é captado pelo centro vasomotor localizado no bulbo, que determina, através do sistema nervoso simpático, a contração das paredes das arteríolas periféricas e o aumento da frequência cardíaca, elevando, desta forma, a pressão arterial; c) O aumento da taxa de glicose no sangue estimula o pâncreas a secretar insulina, que promove a entrada de glicose na célula e a diminuição de sua concentração sanguínea.
Portanto, nos três exemplos citados ocorreu um feedback negativo, uma vez que as respostas foram contrárias aos estímulos desencadeadores.
O alvo da