Mecanismos de variabilidade genéticas de patógenos
ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA – FITOSSANIDADE
DISCIPLINA DE RESISTÊNCIA DE PLANTAS A DOENÇAS
PROFESSORA MARA RÚBIA
DISCENTE ALAN CARLOS ALVES DE SOUZA INÓCULO, INOCULAÇÃO E PATOMETRIA
Na Fitopatologia, inocular significa inserir propágulos de um determinado patógeno no tecido vegetal de uma planta, de forma a favorecer a penetração e a colonização, tornando o ambiente ideal para as condições do patógeno, resultando em uma interação patógeno-hospedeiro perfeita, a fim de reproduzir os sinais e sintomas característicos da doença. Já a inoculação consiste no procedimento de inserir estruturas de um patógeno em um tecido sadio, com o auxílio de alguma técnica específica. Entretanto, para haver uma ótima inoculação, deve-se obter um inóculo de qualidade (ROMEIRO, 2001). Inóculo é qualquer estrutura do patógeno capaz de causar infecção, incluindo estruturas vegetativas e reprodutivas (Amorim, 1995). Lockwood (1988) conceituou inóculo como a energia de crescimento do organismo patogênico que está disponível para a infecção na superfície do órgão do hospedeiro, resultante de quatro componentes: densidade de inóculo ou número de propágulos; energia exógena e endógena dos propágulos por unidade; virulência dos propágulos; fatores ambientais, bióticos e abióticos, determinantes da atividade do inóculo. Segundo Michereff & Barros (2001), a densidade de inóculo consiste na quantidade de propágulos do patógeno em relação ao peso e volume do hospedeiro, sendo diretamente ligada a intensidade da infecção. A eficiência da infecção é dependente da energia exógena e endógena dos propágulos, é essa energia que determina a porcentagem de propágulos que conseguem infectar o tecido. E para a inoculação obter sucesso é necessário o controle dos fatores bióticos e abióticos, como temperatura, umidade, a presença de vetores, esterilização dos equipamentos, entre outros. A produção de inóculo é