Mecanismo
Mecanismo farmacocinético: A absorção no alumínio no tracto gastrointestinal é baixa. Esta é largamente determinada pela sua biodisponibilidade nas condições aquosas do intestino, que está principalmente relacionada com o pH, a presença de ligandos complexantes com o qual o metal pode formar espécies de alumínio absorvíveis. Em condições aquosas ácidas como no estômago (pH≈2), o alumínio apresenta-se principalmente sob a forma de Al+3 (alumínio livre). As condições ácidas e o tempo de permanência no estômago parecem assegurar que a maioria do alumínio consumido seja solubilizada a alumínio livre, independentemente do composto ou forma (por exemplo, água, alimentos e medicamentos) sob a qual foi ingerida. O alumínio solubilizado que se encontra no estômago pode complexar novamente com o anião do composto de alumínio que foi inicialmente ingerido ou formar novos complexos com ligandos provenientes da dieta. Os ácidos mono-, di- e tricarboxílicos (particularmente o ácido cítrico) parecem desempenhar um papel importante no processo de complexação. A maioria do alumínio solubilizado não se encontra complexado. Como o pH aumenta no duodeno, uma série de complexos de hidróxido de alumínio são formados [Al(OH)3], precipitando rapidamente devido à sua insolubilidade em condições de pH próximas da neutralidade, sendo posteriormente excretados nas fezes. O mecanismo pelo qual o alumínio é absorvido e as formas do alumínio capazes de atravessar a