mecanica
Ao longo das últimas décadas, a indústria automóvel foi alvo de grande desenvolvimento e evolução. Nesse contexto, foi havendo uma progressiva transformação nos componentes, bem como nos materiais que os constituem. Como se sabe, os metais constituem a maior parte dos materiais existentes num automóvel e desde a sua criação muito têm variado os constituintes metálicos utilizados no seu fabrico. Desde o aço ao alumínio, passando por outros, por exemplo, como o magnésio, muitos foram os materiais testados e desenvolvidos com o intuito de tornar os automóveis mais eficientes, leves e econômicos, não esquecendo as, cada vez mais atuais, preocupações ambientais.
Numa tentativa de tornar os automóveis cada vez mais autônomos e leves, houve constantes substituições dos metais constituintes dos automóveis por outros menos pesados e que, dessa forma, permitem poupança de combustível e energia ao mesmo tempo em que reduzem as emissões de gases nocivos para a atmosfera. Por exemplo, pode-se referir o caso do aço que, num passado recente, tem vindo a ser perder importância na fabricação de automóveis em detrimento de outros como o alumínio, até cerca de três vezes mais leve.
COMPONENTES, MATERIAIS E PROCESSOS.
MOTOR
O bloco do motor tem sempre sido feito com ferro fundido ou com ligas de alumínio. Os motores de automóveis menores são feitos de ligas de alumínio enquanto que os motores maiores (como por exemplo, os motores de caminhões e veículos comerciais) ainda usam o ferro fundido. O material de que o bloco é feito tem que permitir a moldagem de todas as aberturas e passagens, como também suportar as elevadas temperaturas geradas pela queima do combustível no interior do bloco e permitir a rápida dissipação do calor.
O ferro fundido contém na sua constituição 2.5% de silício, 0.65% manganês e 3.5% de carbono,