Mecanica dos Olos

1. INTRODUÇÃO

Como dito por Pinto (2006), todas as obras de Engenharia Civil assentam-se sobre o terreno e requerem que o comportamento do solo seja devidamente considerado. Dessa forma é indispensável a Mecânica dos Solos. Todos os solos originam-se da decomposição de rochas, esta decomposição se dá através de agentes físicos, químicos e/ou biológicos (variações de temperatura, congelamento de água, ataques químicos, presença de fauna e flora, etc) são os fatores que levam a formação de solos, que são partículas pequenas que se diferenciam pelo tamanho e pela composição química. A maior ou menor concentração de cada tipo de partícula depende a composição química da rocha.
A diversidade de tamanho de grãos é enorme, há desde aqueles perceptíveis a olho nu aos grãos tão finos que quando molhados se transformam em uma pasta. Um solo geralmente é composto por uma combinação de diversos tamanhos de grãos. O conjunto de partículas formadas por argila e silte em um solo é denominado fração de finos, enquanto o conjunto de areia, e pedregulho é denominado fração grossa ou grosseira do solo (os tamanhos específicos das partículas podem ser visualizados na tabela 1). Os ensaios descritos neste trabalho são aplicados à fração de solo que passa pela peneira de tamanho 40 segundo as normas da ABNT com uma abertura de 0,4 mm, ou seja, um solo composto de areia fina, silte e argila.
Devido à grande diversidade de solos e seus comportamentos, faz-se necessário um campo de estudo para os mesmos, seja para identificá-los, ou para compreender seus comportamentos e reações. Devido à essas necessidades, foram criados vários métodos e instrumentos para estes fins, e nesta publicação serão relatados os métodos que foram utilizados para a determinação de dois dos limites de consistência – Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade - e do índice de plasticidades durante uma aula de laboratório no campus da universidade.
A estrutura deste relatório se constitui em Introdução, Objetivos