Meca
2. Nome científico: Xiphias gladius
3. Informações gerais/curiosidades relevantes para o consumidor
É marrom a azul-escuro ou cinza, mais escuro no dorso e brancacento no ventre. Há exemplares quase escuros, apenas com uma fina estria pálida no perfil ventral; faces branco-prateadas. Chega a 4,5 m e 600 kg, geralmente menor. Vive em todas as águas quentes e temperadas do mundo, no Atlântico Ocidental desde a Nova Escócia ao norte da Argentina.
Vive no mar aberto, a mais de 600 metros de profundidade, e tolera temperaturas de 5 a 27 graus celsius, preferindo a temperatura entre 18 e 22 graus. A temperatura de seu corpo é ligeiramente maior que a da água circundante, graças ao seu peculiar aparelho circulatório.
Caça peixes como atuns e dourados, além de lulas e zooplancton, e pode usar seu “bico” para matar, atordoar ou cortar suas presas. O Meca pode ser agressivo, com casos de ataque a barcos, pescadores e mesmo a veículos de exploração submarina profunda ou plataformas de pesquisa.
Em águas tropicais a reprodução do Meca acontece durante todo o ano com picos na primavera e verão, enquanto nas temperadas a reprodução concentra-se no período entre a primavera e o meio do outono. A quantidade de ovos varia de 1,4 a 4,2 milhões de ovos por fêmea. Exemplares de larvas, que nascem com poucos milímetros de comprimento, podem chegar a 120 cm e 15 kg, com um ano de idade. Vivem mais de 12 anos, possivelmente 16.
Por sua carne ser excelente e de grande importância comercial ,o Meca está ameaçado em muitas regiões de mundo, mas exatamente por essas razões os estudos a respeito são deficientes. No Pacífico, navios do Japão e da Coréia capturam enormes quantidades, sem discernir tamanho. Já ao largo da Venezuela, num passado recentemente, foram dizimados por pesqueiros norte-americanos. No Mediterrâneo, é presa comum de redes e objeto da pesca com arpão nas costas italianas.
As águas chilenas produzem os maiores do mundo e o recorde