MEB- Movimento de Educação de Base
O Movimento de Educação de Base (MEB) foi criado pela Igreja Católica em 1961, com o apoio do Governo Federal, com o propósito de desenvolver um programa de alfabetização e educação de base através de escolas radiofônicas, por meio de emissoras católicas.
O programa teria a duração de cinco anos, devendo ser instaladas, no primeiro ano, 15 mil escolas radiofônicas, a serem aumentadas progressivamente. Para tanto, a CNBB colocava à disposição do Governo Federal a rede de emissoras filiadas à RENEC – Representação Nacional das Emissoras Católicas, comprometendo-se a aplicar adequadamente os recursos recebidos do poder público e a mobilizar voluntários, principalmente para atuar junto às escolas como monitores e às comunidades como líderes.
Após dois anos de atuação reformulou-se radicalmente seus objetivos e seus métodos de ação, aliando-se a outros movimentos de cultura popular do período. Com interrupções e refluxos, o MEB existe até hoje, tentando fazer ressurgir seu modo de atuação original.
Desde de sua criação em 1947 a UNESCO promove a realização de programas para jovens e adultos, pois ela entende que é necessário que eles constituam o mínimo de conhecimento, a cultura nacional para que com isso facilite o acesso a um nível econômico e social superior.
A educação de base seria, então, esse mínimo fundamental de conhecimentos, em termos das necessidades individuais, mas levando em conta os problemas da coletividade, e promovendo a busca de soluções para essas necessidades e esses problemas, através de métodos ativos. A UNESCO define então que o objeto de estudo deve ser as atividades humanas, necessidades e problemas mais prementes da coletividade interessada ou a ser motivada.
As várias campanhas desenvolvidas nesse período filiavam-se também à ideologia do desenvolvimento comunitário, como autoajuda nas comunidades e colaboração entre instituições. É forte o vínculo da Igreja católica com essas iniciativas; vários