Maztruz

Mastruz
Chenopodium ambrosiodes L. (CHENOPODIACEAE)
Curiosidades: O nome Chenopodium é proveniente do grego e significa pata de ganso, nome dado em alusão ao formato das folhas de algumas espécies.
É a espécie mais utilizada na América, devido ao uso da cultura indígena na Argentina e Bolívia. Os astecas utilizavam para disenteria e picada de insetos e aranhas (Alonso, 1998).
Outros nomes populares: Mastruço, mentruz, erva- formigueira erva-vomiqueira, caá-cica.

Informações Botânicas: Planta herbácea de altura variável, chegando ate 1,5m. Folhas alternas, pecioladas, flores pequenas e verdes. Frutos ricos em óleo de quenopódio. Essa planta possui um forte odor, facilmente identificável (Almeida, 1993).

Enfoque popular: As folhas são utilizadas como vermífugo (Araújo Jr., 1992). Ascaridíase e ancilostomíase (Garcia, 2001).

Enfoque Cientifico Constituintes Químicos e atividades farmacológicas: Toda a planta apresentou atividade anti-helmíntica (Almeida, 1993). O principal constituinte ativo é o ascaridol, uma substância do óleo essencial da planta. Essa substância mostrou uma ação anti-helmíntica muito potente, mas altamente toxica, causando irritação dos rins e do fígado. Foi ainda observada ação depressora sobre o sistema circulatório e respiratório (Naidu, 1992).
Seis grupos de ratos foram tratados, v.o., diariamente por prazos de 1 a 6 meses com o extrato da planta C. ambrosioides e leite, sendo que 2/3 dos animais foram infectados com Staphylococcus aureus, na cavidade peritoneal. Verificou-se que no soro dos ratos tratados com mastruz ocorreu presença moderada de anticorpo anti- S. aureus, e altos níveis do anticorpo imobilizador de P. aeruginosa (Naidu, 1992).
No liofilizado das folhas foram encontradas potássio, cálcio, magnésio, ferro, cobre, zinco, manganês e cobalto. Foram isolados ainda vitaminas como a riboflavina, o ácido ascórbico e caroteno (Boletim, 1990).
Pesquisas realizadas com modelos experimentais em animais constataram uma ação