Mayara
O videoclipe demonstra a dominação do europeu branco sobre a população nativa, como o primeiro, o dominador do capital e a segunda como dominada, com os efeitos que a Revolução Industrial e o imperialismo britânico trouxeram para a região, demonstrando que atualmente perdura os efeitos da colonização, neoliberalismo e a Revolução Industrial, contextualizando a cena que o aborígene trabalha arduamente na fábrica e ter que carregar um carro sozinho no meio da rua.
O racismo que Bowie queria retratar no clipe é de quebrar o racismo que a Austrália tem com a população nativa e, em uma entrevista, Bowie diz:
...."As much as I love this country," he says, "it's probably one of the most racially intolerant in the world, well in line with South Africa. I mean, in the north, there's unbelievable intolerance. The Aborigines can't even buy their drinks in the same bars-they have to go round the back and get them through what's called a 'dog hatch.'
O ritmo da música, juntamente com a iniciativa do casal de aborígenes dançarem conforme o som tocava encaixa-se como uma crítica ao panorama preconceituoso na Austrália, como se a minoria australiana pudessem se libertar das consequências da colonização