Max weber e a ética do protestantismo
Universidade Estadual de Ponta Grossa
Jornalismo
Sociologia da Comunicação
Profª. Mª Aline Louize Deliberali Rosso
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã.
Fichamento – A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo.
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo, Schwarcz LTDA, 2007.
No primeiro capítulo, “Confissão religiosa e estratificação social”, Max Weber discorre sobre as diferenças de comportamento entre protestantes e católicos, baseando-se em suas próprias pesquisas, realizadas na Alemanha. Weber diz que os protesantes ocupavam posições de maior destaque e prestígio, elevando-se sobre os católicos, financeiramente.
A explicação de Weber para tal apresenta-se em um ciclo vicioso, levando em conta que a ênfase em educação, mais presente nos protestantes, desenvolvia um certo incômodo em relação ao tradicionalismo religioso, o que por sua vez levava ao questionamento dos dogmas. Tal questionamento gerava uma situação sócio-cultural onde o estilo de vida dos protestantes gerava maior capital, o que também ajudava na maior educação de seus filhos. Discorrendo sobre a Reforma Protestante, o autor cita-a como um movimento com caráter revolucionário:
(...) a Reforma significou não tanto a eliminação da dominação eclesiástica sobre a vida de modo geral, quanto a substituição de sua forma vigente por outra. E substituição de uma dominação extremamente cômoda, que na época mal se fazia sentir na prática, quase só formal muitas vezes, por uma regulamentação levada a sério e infi nitamente incômoda da conduta de vida como um todo, que penetrava todas as esferas da vida doméstica e pública até os limites do concebível.” (WEBER, p.30)
Weber apresenta na citação acima o caráter revolucionário que a Reforma assumiu, rompendo com o dogmatismo católica. Fica evidente que, para Weber, o estilo de vida que a moral católica impunha era cômodo, no sentido de relegar quase que exclusivamente ao