Max Weber e seus irm os
O jovem Max foi o primeiro de sete filhos de Max Weber, advogado e político, membro do Partido Nacional Liberal, e de Helene Fallenstein, uma descendente de imigrantes huguenotes franceses. A família estimulou intelectualmente os jovens Weber desde a tenra idade. Seu irmão Alfred Weber, quatro anos mais jovem, também se tornaria sociólogo, mas, sobretudo, um economista, que também desenvolveu uma importante sociologia da cultura.
Em 1882, Max Weber matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Heidelberg, onde seu pai havia estudado, frequentando também cursos de economia política, história e teologia. Em 1884 voltou para casa paterna e se transferiu para a Universidade de Berlim, onde obteve em 1889 o doutorado em Direito e em 1891 a tese de habilitação, ambos com escritos da história do direito e da economia.
Depois de completar estudos jurídicos, econômicos e históricos em várias universidades, se distingue precocemente em algumas pesquisas econômico-sociais com a Verein für Sozialpolitik (associação fundada em 1872 pelos economistas associados à Escola historicista alemã de economia à qual Weber já tinha aderido em 1888.
Max Weber e sua esposa Marianne em 1894
Em 1893 casou-se com Marianne Schnitger, mais tarde uma feminista e estudiosa, bem como curadora póstuma das obras de seu marido. Atualmente, a publicação de sua correspondência íntima também revelou seus relacionamentos com Else von Richtoffen e Mina Tobler, levando muitos especialistas a revisarem a importância do amor e do erotismo em sua obra.
Foi nomeado professor de Economia nas universidades de Freiburg em 1894 e de Heidelberg em 1896. Entre 1897, ano em que seu pai morreu, e 1901 sofreu de uma aguda depressão, de modo que do final de 1898 ao final de 1902 não realizou atividades regulares de ensino ou científicas. Neste período ele esteve em alguns sanatórios e fez diversas viagens pela Europa tendo ficado vários meses na cidade de Roma