Max Weber - Ciência e política
O livro “Ciência e política: duas vocações” foi baseado em conferências dadas por Maximillian Carl Emil Weber, e discorre sobre a política e ciência como vocações. Os ensaios sobre as vocações para o livro não possuem data precisa de criação, mas acredita-se que esta ocorreu entre 1918 e 1919. O sociólogo alemão estuda a ciência de modo que esta contribua com o desenvolvimento da racionalidade humana, e sua obra tornou-se clássica.
Para Max Weber, nem o político nem o cientista escolhem estas profissões visando trabalhar. O motivo seria viver às custas do Estado. Segundo ele, o cientista, algum dia, poderá ser útil à sociedade. Porém, o político não. Seu conselho é que nenhum interfira na esfera do outro. O político não deve perder tempo com algo que dá pouco dinheiro, como a pesquisa científica. Já o cientista pode perder suas regalias nas pesquisas para o Estado, caso seu partido perdesse a eleição.
Primeiro ensaio O livro parece ser direcionado aos jovens com vocação à ciência, que pretendem se dedicar à pesquisa por realmente se interessarem por ela. O autor pretende comprovar a eficácia da explicação sociológica nas várias áreas da vida social, principalmente fenômenos subjetivos.
No ensaio, Weber discorre sobre inúmeros dilemas da ocupação científica universitária. Uma delas seria saber lidar com a inspiração e a vontade de criar algo duradouro, já que tudo está sujeito a mudanças. Outra dificuldade seria conciliar ambas as capacidades de ser professor, e ao mesmo tempo pesquisador.
Para ele, o cientista especializado deveria fazer seu trabalho com dedicação e amor. Caso contrário, deveria encontrar outra profissão. A paixão é incontrolável, e não uma escolha. O tema escolhido sempre irá depender do cunho social ou pessoal. Porém, a paixão, por si só, não é suficiente. A inspiração se faz necessária. Em nenhum momento Weber dá garantias para a vocação da ciência, pois