Mauá - O imperador e o rei
CALDEIRA, Jorge. Mauá, Empresário do Império. São Paulo: Cia das Letras, 1995.
MAUÁ, O Empreendedor Imperial
Alexandre Pereira1
Resenha do Filme “MAUÁ, o Imperador e o Rei”, produzido por Joaquim Vaz de Carvalho e dirigido por Sérgio Resende em 1999 e também como fonte de consulta o livro “Mauá, Empresário do Império” de Jorge
Caldeira 1995. Este trabalho visa mostrar uma visão macro da economia brasileira no Séc. XIX, objetivando que o leitor traga esse conhecimento para o seu empirismo, comparando com a realidade atual.
Ambas as Obras retratam a revolução técnico-econômica do Brasil, potencializando a pessoa de
Irineu Evangelista (Visconde de Mauá), um dos principais homens de negócios do 2º Reinado. Elas [as obras] falam da influência dos traficantes de escravos no governo, da política de câmbio e juros do Império, do mercantilismo e do capitalismo, das importações e exportações, dos juros baixos do Banco do Brasil privado e dos juros altos do Banco do Brasil estatizado por D. Pedro II. Da constante criação de empregos para os amigos do governo e da escravidão, da falta de créditos para os empresários e da dificuldade de aceitação por parte da sociedade de um empresário honesto e trabalhador que cuidava de seus negócios como se espera que um empresário o faça.
O filme começa em Arroio Grande, Rio Grande do Sul. É nesta pequena localidade que vivia Irineu
Evangelista de Souza, Visconde de Mauá (1813-1889). Empresário, industrial, banqueiro, político. Órfão de pai aos nove anos foi para o Rio de Janeiro morar com Batista, seu tio, capitão da marinha mercante, iniciando em seu primeiro emprego no armazém do Sr. Pereira. Adolescente já ocupava o importante cargo de guarda-livros2.
O jovem Irineu descobre ter jeito para os negócios, pois tinha uma visão ampla do que iria acontecer no comércio. Ele se torna um funcionário de confiança e um cobrador impiedoso.
Irineu defendia o