Maua o imperador e o rei
Seu primeiro emprego foi no armazém do português Pereira de Almeida onde se tornou um empregado de confiança e descobrindo ali, seu tino empreendedor. Empenhou-se em estudar, o que lhe fez desenvolver melhor habilidade comercial e conquistar a simpatia do escocês Richard Carruthers que lhe educou nos moldes das idéias do liberalismo econômico. Algum tempo depois Carruthers resolve voltar à Inglaterra e deixa seus negócios aos cuidados de Irineu que após uma viagem à Inglaterra resolve se tornar industrial e constrói um Estaleiro em Ponta de Areia, RJ. Com o passar do tempo torna-se um grande empreendedor criando Companhia de Transporte, Navegação a Vapor no Amazonas, Iluminação a Gás no Rio de Janeiro, Estrada de Ferro, e cria o Banco de Brasil.
Apesar do Barão de Mauá esforçar-se para que o Brasil se tornasse um país de 1º mundo, encontrou dificuldade, pois o Imperador D. Pedro II se sentiu ameaçado por suas idéias e pensando que Mauá teria interesse em tomar seu poder não permitiu que seus projetos se expandissem e dessa forma Mauá veio a acumular dúvidas, pois os seus sócios não honraram com seus compromissos e dessa forma teve que investir todos os seus bens para concluir seus projetos iniciados. E não conseguindo um empréstimo com o Imperador veio decretar falência, pois influenciado pelo Visconde de Feitosa o Imperador deixou de ajudá-lo.
De cabeça erguida e com nobreza viu terminar sua vida de comerciante e industrial, mas com algo que valia bem mais que qualquer bem material: dignidade e fidelidade aos seus ideais.
As dificuldades fizeram-se para serem vencidas.(Barão de