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O quadro feminino brasileiro está cada vez mais progredindo. Os adjetivos trabalhadora, boa mãe e excelente dona de casa estão sendo associados ao perfil da mulher moderna. Mas infelizmente muitos conceitos precisam evoluir para comportar todas essas mudanças.
''Piii... Piii... Piii...'' Não é nada fácil acordar com o barulho do despertador às cinco horas da manhã, depois de ter esperado um dos filhos chegar em casa de madrugada. De chinelinho e pijama, levanta da cama depois de acordar com um pulo, pois tudo naquela casa gira ao seu redor. Com os olhos ainda sonolentos, caminha instintivamente até a cozinha para fazer mágica: transformar a água da torneia em café. Enquanto o canecão está no fogo, ela vai ao quarto no meio da residência, acordar o ‘senhor balada’: luz acesa, puxão do cobertor e a frase inevitável: “Só mais cinco minutinhos!”
Água fervida, coador. Agora, é a vez do leite. “Esqueci minha toalha!”, escuta os gritos do banheiro, em seguida volta ao quarto, pois é hora de acordar a pequenina, a caçula da família. Já no cômodo no final do corredor, chama o esposo que ainda dorme: “Bom dia meu amor! Vamos? Sua roupa está passada e pendurada no cabide, te espero para o café”. Enquanto todos se aprontam, a mesa já está arrumada: com leite, achocolatado, cereal, café, torradas e manteiga. Todos devidamente alimentados, enquanto marido e filhos escovam os dentes, restam 15 minutos para sair, é a vez de se arrumar. Colocar a primeira roupa que vê - uma combinando com a outra - cabelo curto, para facilitar o processo, salto alto e bolsa. Além de mãe, também é motorista da família e deixa todos da família pelo caminho, no trajeto para o trabalho. Entre os intervalos de um sinal vermelho e um trânsito parado, passa um batom e um lápis, buscando uma aparência de férias e bochechas rosadas. No trabalho, reunião com os anunciantes, Excel, Power Point, almoço com o novo cliente, fechamento do mês... Acredite: