matéria de bairro
A insegurança no Pelourinho tende a cada vez mais assustar e afastar os moradores, comerciantes, baianos, e principalmente os turistas do local. Essa realidade é notada por conta dos grandes contrastes presentes entre os caminhos escuros e seguros, lugares desassistidos e pontos perigosos.
Baseado nesse contexto, o que predomina no local é uma sensação de insegurança ou violência real? Diante de diferentes opiniões, depoimentos e relatos, podemos afirmar que o Centro Histórico de Salvador não é mais o mesmo de alguns anos atrás.
O Pelourinho, que vai da Praça Municipal, onde está o Elevador Lacerda, até o Largo de São Francisco, disponibiliza de uma variada estrutura de serviços, desde agências de turismo, bancos, bibliotecas, consulados, estacionamentos, Balcão de Justiça e Cidadania (Bjc) e o Serviço de Atendimento ao Turista (Sat), postos de saúde, até os responsáveis pela segurança, como o 18º Batalhão de Polícia Militar (18º BPM), a Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur).
“O Centro Histórico é monitorado 24h por câmeras, com policiais militares em pontos estratégicos, além de reforço militar pelo Curso de Habilitação de Sargentos (CHS). Logo, não hápontos perigosos, e sim alguns lugares desassistidos, por conta do comércio fechado e da ausência de pessoas”, relata o soldado Silas de Oliveira, do 18º BPM.
O Pelourinho virou terra de índio
Perigo, medo e insegurança por trás de uma rica arquitetura barroca, cultura e calorosa recepção. Esse é o contraste que faz o Centro Histórico de Salvador ‘virar terra de índio’.
“O Pelô nunca mais será o mesmo, ele está largado às baratas, é tanto lixo, fedor, insegurança, que faz com que os próprios baianos não gostem de andar aqui, infelizmente nós só ganhamos dinheiro com os turistas”, pontua Danielly.
De acordo com o soldado Silas, “não existe índice de homicídios no Pelourinho, ao contrário de outros pontos de Salvador, o que existe são moleques viciados que furtam algum objeto