Podemos observar que ao longo do primeiro artigo apresentado, a autora Marta Pinheiro nos passa uma apresentação da história da Biologia Educacional. No conceito inicial a Biologia educacional fazia parte do ensino das escolas norte-americanas em 1911, e em 1931 foi inaugurada no Brasil. No estado de São Paulo a reforma de 1933 a introduziu, não só no Instituto de Educação da Capital, mas também nas escolas normais. Inicialmente, a nova disciplina foi vagamente entendida como sendo a Biologia a serviço da Educação. Os professores de Pedagogia estavam sempre buscando uma melhor base biológica para seus alunos e por não serem atendidos se viam forçados a ensinar-lhes ao surgimento das oportunidades. A autora nos explica que é considerado importante aprofundar o conhecimento das elaborações dessa disciplina, dadas as suas relações com projetos de intervenção social. E de forma a permitir um maior conhecimento dessas iniciativas, também do processo de constituição e divulgação da educação nova no país. Fica destacada também a importância desses conhecimentos, em conjunção à formação de uma cultura geral, que se associava ao entendimento dos fins e meios da educação, e teve importante papel no delineamento de perfis de conduta profissionais. A formação dos profissionais que ministravam a disciplina de Biologia nessa época, a grande maioria provinha da área de saúde como Medicina ou Farmácia, pois ainda não havia um quadro de professores com formação em Ciências Biológicas. O artigo da autora Luciana Maria Viviani, foca na discussão de como a matéria de biologia educacional passou a fazer parte de nosso currículo escolar. A autora nos mostra como a disciplina de Biologia Educacional, especificamente, pretende contribuir para que o graduando adquira conhecimentos, sólidos que facilitem a percepção das relações entre temas ligados à biologia e à educação. Tais conhecimentos procuram ampliar a visão do futuro pedagogo, quanto à realidade que o cerca e o seu potencial