mato grosso
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CÁCERES “JANE VANINI”
DEPARTAMENTO DE HISTORIA
DISCIPLINA: TEORIA E MÉTODO DA HISTÓRIA III
DOCENTE: CLEMENTINO NOGUEIRA DE SOUZA
DISCENTE: ANTÔNIA ANGÉLICA MENDES BEZERRA
MARIA DA GLÓRIA CRUZ
MARILYN FERNANDA DA S. R. DE OLVEIRA
6º SEMESTRE
CÁCERE-MT
SETEMBRO/2013
Cuiabá 1856 ano que foi a assinado o Tratado de Aliança, Comércio, Navegação e Extradição entre a província de Mato Grosso e a república do Paraguai reativou a navegação pela bacia do Prata e fechada desde o turbulento processo de independência do país vizinho, a partir de 1811. Partindo de Cuiabá, as embarcações seguiam até Corumbá, Assunção, Buenos Aires, Montevidéu, Santos, Rio de Janeiro e a Europa.
Vinhos finos, louças e talheres vindos diretamente da Europa, estabelecimentos bancários alemães e italianos, casas comerciais em dia com a moda vigente no mundo.
Em torno dos principais portos de Mato Grosso - Cuiabá, Cáceres e Corumbá, nasceram pontos de intenso comércio. Daqui saiam matérias-primas como a poaia, a borracha bruta (látex em goma), erva-mate (apenas seca) e subprodutos de animais, como chifres, crina, carne-seca (charque), unhas, couro curtido rusticamente, sebos, peles de animais, plumas, penas e alguns artefatos indígenas.
Logo surgiriam casas comerciais de câmbio e de exportação e importação de mercadorias. Faziam o caminho inverso, trazendo produtos diretamente da Europa para abastecer o comércio da província com artigos de luxo. E Assim, o complexo hidroviário composto pelos rios Paraguai e Cuiabá foi responsável pela dinamização da economia e da cultura em nossa terra.
O desenvolvimento do comércio trouxe recursos para financiar a implantação das primeiras indústrias de Mato Grosso. E Principalmente as usinas de açúcar e do charque, através dos saladeiros, que eram indústrias responsáveis pela produção de