Matisse
Análise das cores da Obra
La Musique
De Henri Matisse, 1939
Curitiba
2007
Universidade Federal do Paraná
Setor de Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento de Artes
Disciplina Teoria da Cor
Análise das cores da Obra
La Musique
De Henri Matisse, 1939
Trabalho realizado por Jannayna Machado Reghini para a disciplina de Teoria da Cor do segundo período do Curso de Educação Artística da Universidade Federal do Paraná, ministrada pela professora Déborah Bruel.
Curitiba
2007
Henri Matisse, 1939, La Musique
A princípio, escolhi Matisse dentre as demais escolhas por acreditar que ele tem um mérito que lhe cabe muito bem. O título de Mestre das cores. Não vejo as demais escolhas menos tentadoras que Matisse. Kandinski por exemplo foi um revolucionário das cores por usá-las sinteticamente, acreditando nelas como uma forma própria de expressão, seus estudos também foram reveladores em muitos aspectos, pois dão às cores muito mais que um significado físico. Também temos Van Gogh dentre as escolhas, que tem em sua obra uma tremenda expressão nas cores, usando cores primárias, complementares, e até seus azuis acabavam por ser quentes. Mas, enfim, minha escolha foi mesmo Henri Matisse, um pintor que via nas cores a liberdade. Que não se apegava à fidelidade das cores e das formas, sua meta era expressar-se da melhor forma possível com sua paleta composta principalmente com cores primárias e secundárias. Na frase que ele diz: “A música e as cores nada mais têm em comum do que prosseguir o mesmo caminho. Sete notas com pequenas alterações são suficientes para produzir as criações mais gloriosas. Nas artes plásticas deveria ser de outro modo?”, Isso traduz de alguma forma o quanto as sete cores podem ser suficientes para criações gloriosas e expressivas em Matisse. Pra ele deveria haver uma organização das cores que pudessem produzir expressão