Matheusbenaia
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REPRODUÇÃO DAS BRIÓFITASMuitas briófitas reproduzem-se assexuadamente pro fragmentação, processo em que pedaços de uma planta geram novos indivíduos. Gametófitos de hepáticas e de antóceros podem partir-se, originando novos gametófitos, que crescem por expansão das bordas do corpo.
Hepáticas do gênero Marchantia produzem estruturas especializadas na reprodução assexuada, os propágulos, que se formam em pequenas taças denominadas conceptáculos. Quando maduros, os propágulos desprendem-se do conceptáculo e são transportados por respingos de água para longe da planta genitora, originando assexuadamente novos indivíduos.
A maioria das briófitas é dioica, ou seja, existem plantas com estruturas reprodutoras femininas e plantas com estruturas reprodutoras masculinas. Algumas espécies são monoicas, isto é, a mesma planta tem estruturas reprodutoras masculinas e femininas.
A estrutura reprodutora masculina (anterídio) é uma bolsa com células que originam gametas masculinos, os anterozoides. Um anterozoide tem dois flagelos que possibilitam nadar em direção aos gametas femininos e fecundá-los. Essa característica do gameta masculino faz com que as briófitas dependam de água em estado líquido para se reproduzir sexuadamente.
A estrutura reprodutiva feminina, denominada arquegônio, tem forma de vaso, com pescoço fino e alongado. Na base do arquegônio, uma das células cresce e se diferencia no gameta feminino, a oosfera. Quando o arquegônio amadurece, as células da porção central do pescoço desintegram-se e formam um canal preenchido por líquido, que permite aos anterozoides nadar ate a oosfera. A fecundação da oosfera por um anterozoide origina um zigoto diploide. Este passa por várias mitoses, originando o embrião.
O embrião desenvolve-se dentro do arquegônio, sobre a planta mãe, e recebe dela nutriente necessário para sua sobrevivência. Durante o desenvolvimento do embrião, o arquegônio cresce e passa a ser chamado de caliptra. No fim do desenvolvimento, o embrião