Maternidade e univercidade
No decorrer da história brasileira houve uma clara divisão sexual do trabalho que, de maneira geral, impôs às mulheres as funções domésticas e de reprodução (privadas), e aos homens as atividades extra-domésticas e produtivas (públicas), voltadas ao sustento familiar. A prevalência de altas taxas de mortalidade e morbidade, especialmente relacionados à mortalidade materna e infantil, mantinham baixa a expectativa de vida da população. Assim como meio compensativo a sociedade privava por manter alta a taxa de natalidade. O sexo feminino se mantinha “preso” às atividades de criação da prole e aos afazeres domésticos, uma vez que tinham um grande numero de gestações durante o período reprodutivo. Nesse contexto, as mulheres gozaram de menor acesso à educação quando comparadas ao sexo masculino, pois além da reduzida oferta de vagas, a cultura patriarcal e sexista destinava aos homens o papel de provedores, cabendo-lhes oportunidades educacionais e de trabalho remunerado mais vantajosas. (ALVES, J. E. D,