Materialismo histórico, karl marx
O materialismo histórico pretende explicar a história das sociedades humanas, em todas as épocas, através dos fatos materiais essencialmente econômicos e técnicos. Marx inverte o processo do senso comum que pretende explicar a história pela ação dos “grandes homens”, ou, às vezes, até pela intervenção divina. Para o marxismo, no lugar das ideias, estão os fatos materiais; no lugar dos heróis, a luta de classes.
Segundo Marilena Chaui, “Materialismo porque somos o que as condições materiais ( as relações de produção) nos determinam a ser e pensar. Histórico porque a sociedade e a política não surgem de decretos divinos e nem nascem da ordem natural, mas dependem da ação concreta dos seres humanos no tempo”.
Sendo uma teoria sobre toda e qualquer forma produtiva crida pelo homem de acordo com seu ambiente ao longo do tempo, no qual os acontecimentos históricos são determinados pelas condições materiais da sociedade, revelam-se as questões de forças produtivas e relação de produção, ou seja, as relações sociais são interligadas ás forças produtivas, adquirindo novas forças produtivas os homens modificam o seu modo de produção, modificando todas as relações sociais. Um exemplo disso é o moinho a braço vos dará a sociedade com o suserano; o moinho a vapor, a sociedade com o capitalismo industrial.
As forças produtivas constituem as condições materiais de toda a produção, matérias-primas, instrumentos, técnicas de trabalho, o homem (faz ligação entre a natureza, as técnicas e os instrumentos).
As relações de produção são as formas pelas quais os homens se organizam para executar a atividade produtiva, elas se referem às maneiras pelas quais são apropriados e distribuídos os elementos envolvidos no processo de trabalho. Assim, as relações de produção podem ser: cooperativistas ( como o mutirão), escravistas ( como na antiguidade), servis (como na Europa feudal) e capitalistas (como na industria moderna).
Essa força produtiva e relações de