material concreto
MATEMÁTICA INCLUSIVA: MATEMÁTICA E SURDEZ SUPERANDO BARREIRAS E FACILITANDO O APRENDIZADO
IGARAPÉ-MIRI/2012
INTRODUÇÃO
O conhecimento matemático é apresentado em diversos livros didáticos de forma bastante isolada, sendo tratado como um conhecimento à parte, sem qualquer relação com outras áreas da ciência. D’Ambrosio (2007, P.31) afirma que, “Do ponto de vista de motivação contextualizada, a matemática que se ensina hoje nas escolas é morta, e poderia ser tratada como um fato histórico”.
O professor precisa se desprender do comodismo dos livros didáticos e partir em busca de metodologias diferenciadas de ensino. Segundo D’Ambrosio (2007) “É importante a adoção de uma nova postura educacional, a busca de um novo paradigma de educação que substitua o já desgastado ensino aprendizagem. É necessário que ele se empenhe no mundo que cerca os alunos, na sua realidade aproveitando cada oportunidade a fim de sugerir atividades para que o desenvolvimento do ensino aprendizado da matemática seja efetivo e prazeroso, e que no final de cada aula o educador tenha aplicado a matéria com qualidade e que tenha conseguido ensinar ao aluno de forma clara.” A proposta bilíngue de educação de surdos, que surge no final da década de 1970, traz como primeira língua, a Língua de Sinais para o surdo brasileiro e a língua portuguesa como segunda língua. Chegamos então às políticas e discursos atuais que defendem o bilinguismo, com respaldo na lei 10.098/00 de acessibilidade, a lei 10.436/02 regulamentados pelo decreto 5626/05, que oficializa a língua brasileira de sinais, sugere a formação de intérpretes de Libras (Língua de Sinais brasileira), e a inserção da Libras como disciplina obrigatória nos cursos de formação de professores e fonoaudiólogos. A realidade da inclusão escolar do surdo na educação brasileira, ainda não deu conta de