materiais dentarios
No inicio da década de 60, a ADA(American Dental Association) demonstrava uma crescente preocupação em relação a segurança e a biocompatibilidade dos materiais dentários; tanto que, em 1963 foi fundado um comitê que criou um documento intitulado “Práticas Padronizadas Recomendada para Avaliação Biológica dos Materiais Odontológicos” que foi publicado em 9 anos depois e revisado em 1979 como Documento Nº 41. Em 1984 a FDI(Federação Dentária Internacional ) foi o ultimo órgão a publicar documentos do mesmo cunho. Sabe-se que atualmente esta sendo desenvolvido um novo documento que venha a atender as necessidades internacionais—Avaliação Pré-clínica da Biocompatibilidade de Dispositivos Médicos Usados em Métodos de Testes Odontológicos.
Segundo a Dicionário Médico Ilustrado de Dorland, Biocompatibilidade é :” Harmonioso com a vida e não possuindo efeitos tóxicos ou prejudiciais as funções biológicas”,ou seja, a biocompatibilidade é medida com base na citotoxidade localizada( por exemplo, reações da polpa e da mucosa), nas reações sistêmicas e no potencial alergênico e carcinogênico.Sendo assim, as exigências para a biocompatibilidade dos materiais odontológicos são as seguintes:
- Não devem ser prejudiciais à polpa nem aos tecidos moles.
- Não devem conter substâncias tóxicas dispersíveis que possam ser liberadas e absorvidas pelo sistema circulatório causando reação tóxica sistêmica.
- Devem ser livres de agentes potencialmente sensibilizantes que possam causar reações alérgicas.
- Não devem ter potencial carcinogênica.
De acordo com os critérios supracitados, de nada resolve um material ter resistência máxima ou resistência a deformação se for ofensivo a polpa ou aos tecidos moles. Na confecção de um material odontológico devem ser consideradas as condições do meio como a presença de bactérias e resíduos na cavidade oral, e as propriedades corrosivas da saliva e de outros fluidos.
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