Materiais de construção
“Em uma tabela, os valores do abatimento para vários tipos de construção são sugeridos. Estes valores podem ser usados quando o abatimento não é especificado”. (Aitcin, 1938)
Na Tabela 1 é sugerido para pilares de prédios, o abatimento máximo e mínimo, de acordo com o método ACI 211-1, 7,5 e 5,0 cm respectivamente. (Bauer, 1979)
Iremos adotar o valor mínimo, que como será visto mais adiante, acarretará em um menor consumo de água para amassamento.
PASSO 2 – DETERMINAÇÃO DO TMA
“O TMA não deve exceder 1/5 da dimensão entre as faces das fôrmas, 1/3 da espessura da laje ou 3/4 do menor espaço livre entre as barras, cordoalhas ou armaduras”. (Aitcin, 1938)
De acordo com o projeto, as britas disponíveis no laboratório (12,5 mm, 19 mm e 25 mm) atendem a estas exigências.
Na Tabela 2 observa-se que para dimensões mínimas da seção de colunas igual a 40 cm terá uma dimensão máxima do agregado na faixa entre 38 mm – 76 mm. A bitola máxima para o agregado graúdo, de acordo com a Tabela 2 seria ± 45 mm. (Bauer, 1979).
Aitcin (1979, p.228 e 229), explica que:
Na prática do concreto usual uma pequena redução na exigência de água para uma trabalhabilidade dada pode ser conseguida pelo aumento do TMA, por exemplo, de 12 mm para 25 mm. Entretanto, no concreto de alto desempenho o ganho de resistência associado com esse aumento no TMA pode não ser grande o bastante para compensar a perda na resistência devido aos seguintes efeitos adversos. ‘Primeiro, com o aumento do TMA, a zona de transição fica mais heterogênea e, segundo, com muitos tipos de rochas, as partículas menores do agregado graúdo geralmente mais resistentes do que as partículas grandes (Aitcin, 1988)’. Isso porque o processo de redução do tamanho frequentemente elimina os defeitos internos dos agregados como poros grandes, microfissuras e inclusões de minerais moles. A experiência mostra que é difícil, senão impossível, produzir concretos de alto desempenho