Materiais de construção
A diversidade cultural é realidade com a qual os médicos de saúde da família precisam administrar em sua pratica. Essa mesma diversidade exige que o médico seja capaz de aprender novos valores e desenvolver outras percepções de saúde e doenças. Trata-se de uma aprendizagem indispensável para uma intervenção médica eficiente, que perceba o processo do adoecer para aquele paciente que se insere numa experiência de fragilidade a ameaça ao seu estado de ser saudável e ativo. Considerando-se que a não concordância entre médico e paciente quanto ao diagnóstico e tratamento proposto, uma conseqüência da divergência de valores e crenças, pode implicar a não adesão à terapêutica. Não significa, entretanto, que médico do PSF tenha de abdicar do saber técnico - cientifico que dispõe, mas sim buscar a articulação do conhecimento biomédico ao sistema de representações populares referentes à saúde-doença, de forma a garantir adesão ao tratamento. Um exemplo dessa parceria é observado entre as equipes de saúde do Ceará e rezadeiras locais, que objetivava fazer com que as informações sobre prevenção e tratamento de algumas doenças cheguem mais compreensíveis à população. Dentre as dificuldades em lidar com a dinâmica familiar e suas relações, bem como os medos e ansiedades acerca da doença e seus sintomas. Essa diferença é reafirmada pela compreensão da doença por parte do paciente, que perpassa por caminhos diversos daqueles do médico. A experiência da doença pelo paciente envolve os aspectos culturais, familiares, emocionais.
O tempo médio da consulta é de 9 minutos com uma ampla variação de 2 até 24 minutos. É importante enfatizar que um maior tempo de consulta está associado a uma melhor qualidade do atendimento: como uma melhor anamnese, uma melhor explicação do problema e dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos, assim como a verificação do médico sobre a compreensão do paciente e a participação do paciente na consulta. O tempo de