Materiaiis e desgaste

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MATERIAIS E DESGASTE

Desgastes em rolos de moendas durante o trabalho de moagem de cana, provocam paradas de máquinas e, como conseqüência, perda de produção e elevados custos para as usinas de açúcar e álcool. Tais desgastes acontecem através de abrasão do bagaço e corrosão pelo caldo de cana sobre o rolo, que geralmente é feito de ferro fundido. Por meio de um revestimento por soldagem com ligas especiais, é possível se conseguir com a técnica de revestimento preventivo, proteger e aumentar a durabilidade do rolo em serviço em até 300%.

As usinas, até a década de 70, funcionavam com a moagem direta, usando rolos de ferro fundido ou aço SAE 1045, os quais duravam em média a metade da safra e exigindo a parada do equipamento para a substituição da moenda e a recuperação da peça desgastada.

Em outro procedimento bastante utilizado no setor, não se espera a peça sair do trabalho após o desgaste total: durante o trabalho, faz-se o revestimento por solda, evitando a parada do equipamento, aumentando a durabilidade e a sua vida útil. O exemplo mais típico é o “chapisco”, o qual consiste na aplicação de revestimento nas moendas com o equipamento em operação, através de eletrodos à base de carboneto de cromo e ferro. O eletrodo é capaz de operar no meio do caldo com grande estabilidade, fazendo um depósito em forma de “spray”, que aumenta a rugosidade da superfície e proporciona uma maior “pega” do bagaço. A conseqüência é uma maior produtividade do processo de moagem e maior vida útil da moenda. Essas técnicas permitem que as moendas trabalhem por toda a safra.

Entretanto as facas e os martelos desfibradores ainda constituem “gargalo” das empresas, pois forçam a realização de paradas mensais para a sua substituição. autores citam, ainda, que na unidade de preparo da moagem da cana (recebimento, corte, desfibração) o desgaste é de natureza mecânica, enquanto na moagem ocorre também o desgaste corrosivo, devido à acidez do caldo. Nas unidades subseqüentes de

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