Materia sobre o cenário independente no Brasil
Tal fenômeno esta ligado com a ascensão de bandas como CPM22, Hateen e NX Zero. Hoje tais conjuntos paulistas são de conhecimento nacional e são consideradas parte do movimento emo, porem as mesmas fizeram parte do movimento underground da época. Essa transição do underground ao emo (termo retirado do documentário do mesmo nome de Daniel Ferro) ocorreu no começo dos anos 2000 e, não por coincidência, foi em uma época próxima da abertura da famosa casa de show “Hangar 110” em São Paulo.
Influenciada por bandas do ano 90 do exterior, surgem conjuntos de hardcore na cena Paulista (exemplos: Dead Fish, Garage Fuzz) que carregavam junto a si a ideia do “faça você mesmo”. O conceito levava estas a criarem suas próprias demos com músicas autorais (na época com letras em inglês) e para divulgar os EPs, eram realizados shows no Hangar 110. Tais apresentações começaram a ganhar proporções imensas e com isso houve uma movimentação sedenta de gravadoras para levar os músicos para o mainstream.
Em 2001, a banda de hardcore melódico, CPM22, assina com a Arsenal Music e sai da antiga ideologia da música independente para atingir um âmbito nacional. Com letras em português, a banda foi muito criticada pelas outras, as quais afirmavam que o conjunto se vendeu. Porem com o tempo muitas outras bandas que surgem, além de bandas já veteranas, adotam posturas semelhantes. Entre estas estão nomes como Nx Zero, Fresno e Hateen.
Tais condições