Matemática no dia-a-dia
Muito mais do que podemos imaginar! A matemática no mundo
Sempre nos foi dito que a Matemática faz parte do nosso dia a dia, com frequência de um modo pouco evidente para a maioria de nós, mas em certas ocasiões assumindo uma expressão bem visível, nomeadamente no que diz respeito à Geometria, cujos exemplos estão em abundância na Natureza e no meio que nos envolve. No fundo, trata-se apenas de aprendermos a olhar.
Nesta aula (sem equações, fica desde já prometido) vamos debruçar-nos precisamente sobre algumas formas geométricas e relações matemáticas que encontramos à nossa volta, numa tentativa de, através destes exemplos curiosos, procurarmos estimular um pouco mais o interesse pelo estudo de uma disciplina tantas vezes mal compreendida.
Olhando ao nosso redor observamos inúmeras formas geométricas regulares e irregulares. Desde os princípios básicos da Geometria
Euclidiana (ponto, reta, plano,...), até os dias atuais podemos notar as grandes transformações ocorridas na Geometria dos objetos, das casas, das artes, arquiteturas novas e arrojadas surgem desafiando todas as formas da Geometria clássica.
Vejamos por exemplo algumas formas da
Capital Federal:
Formas geométricas da cidade de Brasília
Mas nem sempre a matemática e a geometria do mundo estão tão visíveis aos nossos olhos. Elas podem estar onde menos imaginamos. Uma das primeiras características geométricas com que deparamos quando procuramos detectálas na Natureza é, porventura, a simetria.
Encontramo-la com facilidade, nomeadamente no seio do mundo animal. Quando, por exemplo, olhamos de frente para uma coruja, fitando-a nos olhos, estamos perante um exemplo de simetria bilateral relativamente a um eixo vertical imaginário que, passando pelo bico da ave, divide a sua cabeça em duas metades simétricas; o mesmo sucede quando olhamos de cima para o corpo de um inseto e verificamos que a sua metade esquerda é como