Matemática na Educação Infantil
Aprender matemática é uma tarefa árdua para a maioria das crianças que frequentam as escolas em nosso país. Há quem atribua isso ao fato de ser uma disciplina que já tem a fama de ser difícil, alguns até acreditam que aprender matemática seja privilégio de poucos, daqueles que tem facilidade com números e deduções lógicas.
Na antiguidade, por exemplo, o conhecimento era transmitido de forma bastante natural e informal: as pessoas reuniam-se em várias situações, conversavam, discutiam, trocavam ideias. Sem perceber umas ensinavam às outras aquilo que sabiam de forma prática e significante, experimentando, investigando, procurando outras respostas.
Por outro lado, pensando no nosso tempo de estudante, lembramos da ansiedade, do medo, do castigo, da memorização e das longas sequências matemáticas registradas em nossos cadernos, sem falar nas listas de problemas, nas quais tínhamos que adivinhar qual conta utilizar para a resolução, assim era nossa relação enquanto alunos, hoje na condição de professores, pode não ser tão fácil a mudança.
Atualmente, nas salas de educação infantil , a matemática é deixada de lado, tendo a alfabetização como prioridade, e quando a matemática é trabalhada, ainda consiste no ensino de sequências numéricas, de algoritmos, de fórmulas, de nomenclaturas, enfim, acaba ficando muito parecida com aquilo que vivenciávamos quando éramos estudantes.
Muitas vezes, o professor ao entrar na sala de aula se coloca diante da lousa e de lá dirige questões à todos, faz demonstrações, exposições correções.... "Tendo o poder nas mãos dele".
É preciso desmiistificar a sala de aula, ela não é um ponto de encontro de alunos totalmente ignorantes com um professor totalmente sábio que tem a função de repassar informações.
Ou seja, educar em matemática requer objetivos, concretizados em conteúdos, planejamento e ferramentas de potencialização.
Atualmente a grande novidade consiste no uso de materiais de