Matemática Financeira
1- Qual é o elemento chave para um aprendizado eficaz de Matemática
Financeira?
R- É a metodologia didática utilizada. Ela deve ser simples, sem banalizar o conteúdo. Precisa valorizar os aspectos financeiros do tema e não priorizar apenas a abordagem matemática. Acima de tudo, deve ser aplicável às situações encontradas no dia a dia, para que o estudante se sinta motivado.
2- Uma pessoa que não gosta de Matemática pode aprender a fazer os cálculos financeiros satisfatoriamente?
R- Sim. A maioria das pessoas conhece as operações aritméticas de soma, subtração, multiplicação e divisão. A Matemática Financeira usa principalmente uma operação pouco ou nada habitual para essas pessoas que é a potenciação. É este detalhe que cria toda a mística da Matemática Financeira. É o calculo com potenciação – característico dos juros compostos – que faz com uma dívida que cresce 2% ao mês, depois de dez meses terá crescido 21,9% e não apenas 20%.
Com uma adequada metodologia didática, a pessoa aprende a fazer o cálculo, com uma fórmula ou com uma função específica de uma calculadora financeira, do modo que lhe parecer mais amigável.
3- Nas organizações, os cálculos financeiros são executados pelos sistemas informatizados. Mesmo assim, porque o conhecimento de Matemática Financeira é tão valorizado?
R- Em primeiro lugar, nenhum sistema informatizado jamais fará todos os cálculos financeiros. Sempre haverá uma situação não contemplada inicialmente no desenvolvimento do sistema. Depois, há que se considerar que muitas vezes o problema não se resume a calcular. Também é preciso interpretar o cálculo realizado e isto o sistema não faz.
4- A utilização das calculadoras financeiras, principalmente na fase inicial, empobrece o aprendizado, robotizando o estudante?
R- Como regra, não. Desde que os fundamentos do