Matemática financeira e finanças corporativas
Que terá levado o homem, a partir de determinado momento de sua história, a fazer ciência teórica e filosofia? Por que surge no Ocidente, mais precisamente na Grécia do século VI a.C. uma nova mentalidade, que passa a substituir as antigas construções mitológicas pela aventura intelectual, expressa através de investigações científicas e especulações filosóficas.
Esta é uma indagação que, no mínimo coloca o homem numa condição de busca, e esta busca por uma explicação e interpretação dos clássicos gregos pode ser considerado o ponto de partida da filosofia: o que pensavam a respeito do homem, do mundo e do além-matéria.
Para tanto, não significa encontrar respostas prontas sobre as mais variadas dúvidas da realidade circundante, mas enquanto conceitos acerca destas temáticas como ferramentas capazes de causar uma profunda reflexão no entendimento dos por quês e, ao mesmo tempo, enquanto um “desnudamento” do mundo. A proposta da filosofia alimenta-se do investigar e do compreender.
Numa sociedade tão influenciada pelos meios de comunicação de massa que instrumentalizam as relações sociais e “amputa” o vocabulário, torna-se cada vez mais desafiador a proposta de desenvolver um espírito livre e autônomo.
O homem contemporâneo encontra-se mergulhado numa luta estafante contra o tempo e não lhe é permitido pensar sobre suas atitudes frente à própria vida. Vive-se por viver, faz-se por fazer, e um vazio existencial instala-se com mais freqüência. Urge a necessidade de encontrar um sentido para a existência humana.
A filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. Ela não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela é, antes de mais nada, um modo de se colocar diante da realidade, procurando refletir sobre os acontecimentos a partir de certas posições teóricas. Essa reflexão permite ir além da pura aparência dos fenômenos, em busca de suas raízes e de sua