Matemática aplicada
Matemática aplicada
O conceito de logaritmo foi introduzido pelo matemático escocês John Napier (1550-1617) e aperfeiçoado pelo inglês Henry Briggs (1561-1630). A descoberta dos logaritmos deveu-se, sobretudo à grande necessidade de simplificar os cálculos excessivamente trabalhosos para a época, principalmente na área da astronomia, entre outras. Através dos logaritmos, pode-se transformar as operações de multiplicação em soma, de divisão em subtração, entre outras transformações possíveis, facilitando sobremaneira os cálculos. Na verdade, a ideia de logaritmo é muito simples, e pode-se dizer que o nome logaritmo é uma nova denominação para expoente.
Basicamente, a idéia dos logaritmos é a de transformar operações aritméticas complicadas, como potenciação e radiciação, em operações mais simples.
O método de Napier baseou-se no fato de que associando aos termos de uma progressão geométrica
b, b2, b3, b4, b5,…, bn,… os termos da progressão aritmética
1, 2, 3, 4, 5,... , n,...
Então ao produto de dois termos da primeira progressão, bm. bp, está associada a soma m+p dos termos correspondentes na segunda progressão.
Bürgi, outro cientista da matemática lidou com os problemas dos logaritmos.
Bürgi considerou uma PG cuja razão era muito próxima de 1, a fim de que os termos da seqüência fossem muito próximos e os cálculos pudessem ser realizados com boas aproximações.
Posteriormente, Napier, juntamente com Briggs, elaboraram tábuas de logaritmos mais úteis de modo que o logaritmo de 1 fosse 0 e o logaritmo de 10 fosse uma potência conveniente de 10, nascendo assim os logaritmos briggsianos ou comuns, ou seja, os logaritmos dos dias de hoje.
Os logaritmos são mais usados para cálculos de crescimento e decrescimentos não lineares. Por exemplo: juros compostos,