Matematica
GISI, Maria Lourdes - PUCPR maria.gisi@pucpr.br FILIPAK, Sirley T. – PUCPR Sirley.filipak@pucpr,br KERKOSKI, Márcio J. - PUCPR Marcio.kerkoski@pucpr.br
Eixo Temático: Violências na Escola Agência Financiadora: Não contou com financiamento
Resumo Neste estudo se aborda o bullying, um fenômeno que se refere a comportamentos agressivos entre alunos(as) e que engloba uma grande diversidade de ações, entre as quais algumas que, muitas vezes, passam despercebidas dos professores. Estes comportamentos dizem respeito a: insultar, ignorar, bater, empurrar, tirar dinheiro ou o lanche, ameaçar, falar mal etc. Comportamentos estes que se intensificam no recreio que é considerado e deveria ser um momento de lazer, de encontros, de brincadeiras, mas que pode assumir outra característica e se constituir em um momento de grande stress para as crianças. O estudo tem como objetivo identificar a percepção que as crianças, das séries iniciais do ensino fundamental, têm sobre a ocorrência deste fenômeno no espaço escolar. A pesquisa foi realizada em uma escola pública, junto a 76 crianças que se encontram, em sua maioria, na faixa etária de 10 a 12 anos e que estão cursando a 5ª ou a 6ª série do ensino fundamental. Os resultados demonstram que o recreio é na percepção das crianças o espaço em que o bullying ocorre com maior freqüência, sendo o local citado em 54.4% das respostas e as crianças gostariam de ter um professor (63,2%) ou um funcionário (72,4%) cuidando, para evitar brigas. Entre os alunos(as) 53,9% consideram que tem pouco espaço para brincar, 53,9 afirmam não existir nenhum material de jogo, 42,1% dizem ter pouco material, e, ainda, 13,2% afirmam que os colegas somente gostam de brincar de lutas e empurrões. Considera-se a partir dos dados apresentados que, por constituir-se em momento propício para o bullying, o recreio deve planejado pela escola em termos de espaço, materiais e