matematica
A economia chilena é caracterizada por significativa desigualdade na distribuição de renda, gerando grandes diferenças sociais entre ricos e pobres. Os 5% mais ricos da população ganham mais de 830 vezes a renda dos 5% mais pobres. Um estudo realizado por economistas Ramon López, Eugenio Figueroa e Pablo Gutiérrez, indica que o Chile tornou-se em 2013 no país mais desigual do mundo.
O Coeficiente de Gini do Chile em 2005 (57,1%) é pior que o de uma década atrás
(56,4%). Em 2005 os 10% mais pobres receberam 1,2% do PNB (2000 = 1,4%) enquanto os 10% mais ricos controlaram 47% do PIB (2000 = 46%) O sistema tributário chileno tem um viés que privilegia os impostos indiretos (ou regressivos), com uma baixa estrutura de tributação, beneficiando os empresários e a população que se encontram no topo da pirâmide, em detrimento dos de menor poder aquisitivo.
Esta desigualdade chilena é atribuída, por alguns, ao atual sistema liberal (em comparação às décadas de 50, 60 e 70, quando o Chile tinha uma distribuição de renda exemplar), outros a atribuem à adoção de fatores naturais (que fez desenvolver um determinado tipo de economia extrativista que favorece instituições que propiciam a desigualdade ; já o relatório da Comissão Europeia menciona como um dos fatores que contribuem para essa grande desigualdade econômica os impostos regressivos .
Quando ocorreu a democratização, em 1990, 38,6% da população chilena se encontrava abaixo da linha de pobreza Pinochet privatizou a previdência social , e até hoje 39% da população - quase a metade dos chilenos - não dispõe de nenhum tipo de seguridade social .
As desigualdades ainda têm um grande impacto negativo na renda de certas camadas da população, como as mulheres, os jovens, os índios, os idosos e os habitantes de determinadas regiões do Chile. A desigualdade de gênero também incide como variável no dinamismo da economia do Chile. A baixa participação da mulher no mercado de