matematica no egito
BECK, Vinicius Carvalho 1
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Mestrando em Matemática - UFRGS;
Campus do Vale – CEP 9500 – 91509 – 900. Porto Alegre-RS.
Email: vonoco@gmail.com
Resumo
No Egito Antigo, o homem foi capaz de grandes realizações. Dentre elas, a construção das pirâmides, a invenção de um calendário solar, a criação de um sistema de numeração, só para citar algumas. Certamente nenhuma destas grandes realizações seria possível sem o avanço da matemática. Este trabalho tem por objetivo apresentar as principais características da matemática do Egito Antigo e relatar as consequências trazidas pelo avanço da matemática egípcia.
Palavras-chave: Egito Antigo, matemática, pirâmides.
Introdução
O historiador grego do século V a.C., Heródoto, se referia ao Egito como
“uma dádiva do Nilo”. Isto porque o Egito, na época, era um extenso oásis localizado no nordeste da África às margens do Rio Nilo, com cerca de 1000 Km de comprimento e entre 10 e 20 Km de largura cercado por desertos e mares.
Até 1798, as únicas fontes históricas do Egito faraônico eram os escritos de
Heródoto e do escrivão de Ptolomeu II, Manetão. No entanto, estes documentos, por razões desconhecidas, continham muitas informações pouco precisas ou incorretas.
Em 1798, o general Napoleão Bonaparte comandou uma expedição, cercado por especialistas, com o objetivo de desvendar os mistérios da civilização egípcia. Por isso esta data é conhecida como a “redescoberta do Egito Antigo”.
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Em 1822, o francês Jean-François Champollion decifrou o sistema de escrita egípcio, os hieróglifos. Desde então, muitos segredos do Egito Antigo foram descobertos por meio de fontes confiáveis.
Através desses escritos, sabemos hoje que os egípcios eram governados de forma absoluta por seu líder político, militar e religioso, o faraó, que adoravam diversos deuses, que eram hábeis escultores e que já naquela época utilizavam a razão para resolver problemas práticos.
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