Matematica Financeira
E DA COBRANÇA DE JUROS NESSAS TRANSAÇÕES, HOJE
CONHECIADAS COM EMPRÉSTIMOS E/OU FINANCIAMENTOS
Sobre o tema acima existe inúmeros livros e outras publicações, com as mais diferentes abordagens, sendo uns mais profundos e outros bastante superficiais ou genéricos.
A assunto é complexo e há divergência de opiniões e para retratá-las seria necessário um grande volume de escrita, porém para objetivar, podemos dizer que da leitura de algumas dessas publicações, podemos extrair os seguintes conhecimentos:
Desde os primórdios da humanidade havia uma busca constante por armazenar víveres para a sobrevivência do homem. Quando o resultado das caçadas ou das pescaria eram suficientes para matar a fome e ainda sobravam alguma coisa e, por não ter como conservar, o homem procurava distribuir entre seus co-irmãos ou trocar por outros alimentos não perecíveis, tais como sementes, grãos e frutas ou carne de outros animais, peixes e aves..
A essa permuta de mercadorias chamou-se ESCAMBO.
Quando o volume se elevou ou quando os produtos eram muito diferentes, havia dificuldade na troca, ou também porque as necessidade de alguns eram as mesmas e seus produtos eram o mesmo, ou ainda, havia dificuldade de se medir, quantificar ou valorizar cada mercadoria, por isso era necessário que se criasse alguma unidade de referência, para facilitar as trocas.
As primeiras unidades de referência eram de mercadorias básicas como sementes e grãos ou instrumento raros que eram muito cobiçados pelas pessoas ou utensílios domésticos ou ainda instrumento de guerra. Como exemplo: a concha do mar “Caury” que era extraída de uma espécie de ostra, a qual servia era presa a um cabo e se transformava numa “machadinha” para cortar alimentos ou ferir algum agressor. Houve também o período do Sal como mercadoria de referência, o qual era o conservante dos alimentos até então muitos perecíveis. Da palavra SAL surgiu a palavra SALÁRIO, ou seja, o pagamento dos