Massacre em Civitella
CFH
UFSC
Introdução a estudos históricos
Paulo Pinheiro Machado
PORTELLI, Alessandro. O massacre de Civitella Val di Chiana [Toscana: 29 de junho de 1944]: mito, política, luto e senso comum. In: Uso e Abusos da História Oral. Rio de Janeiro: Ed.FGV, 2000. Pg. 103-130.
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O autor trabalha o fato dos assassinatos ocorridos em Civitella Val di Chiana, uma cidadezinha montanhesa nas proximidades de Arezzo, na Toscana Itália, isso e as outras execuções em cidades vizinhas foram devido a ação da resistência que causou a morte de soldados alemães
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Nesta página o autor mostra como foram executados os homens e logo depois a reação das suas mulheres que arrastaram os corpos mutilados pela cidade até o cemitério onde os enterraram.
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Esses acontecimentos geraram uma memória dividida, por um lado, comemora o massacre como um episódio da Resistência e compara as vítimas a mártires da liberdade e por outro lado, é focada quase que exclusivamente no seu luto. "Hoje toda a culpa recai sobre os alemães... Mas nos culpamos os membros da Resistência também já que o ocorrido se deu em forma de retaliação. O atual pároco de Civitella, e sobrevivente do massacre, esta provavelmente correto em seu julgamento de que a ação dos partisans foi conduzida com "extrema irresponsabilidade". Não esta claro se pretendiam marar os alemães ou somente desarma-los.
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A provável irresponsabilidade dos membros da Resistência não pode, de modo algum, diminuir ou justificar a responsabilidade dos alemães. No resto do texto é focado sobre a criação de um centro de recuperação de memória desses acontecimentos que foi criada pelos esquerdistas.
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Em muitos dos trabalhos apresentados na conferência, sem duvida justificada pela dramaticidade dos acontecimentos e pela emoção e dos das testemunhas, prevaleceu sobre a análise e a interpretação, embora Giovanni Contini tenha analisado as contradições dos depoimentos dos membros da