masectomia
Intervenção Fisioterapêutica no Pré e Pós Operatório de Pacientes Mastectomizadas: Um Artigo de Revisão
Introdução
O câncer de mama é uma doença heterogênea e complexa, que se apresenta de múltiplas formas clínicas e morfológicas, com diferenças na pré e pós-menopausa, com diferentes graus de agressividade tumoral e potencial metastástico, atingindo frequentemente mulheres após os quarenta anos de idade, embora se tenha observado um fenômeno em nível mundial, do aumento de sua incidência em faixas etárias mais jovens (PINHO et al., 2007).
No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados de 49.400 novos casos de câncer de mama em 2011, com um risco de 49 casos a cada 100 mil mulheres, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, onde já existe uma concentração maior de diagnósticos da doença (Ministério da Saúde, 2011).
Um importante fator prognóstico do câncer de mama é o diagnóstico precoce. Quando detectado em estágio inicial, o tumor apresenta altos índices de cura, mas quando detectados tardiamente a abordagem cirúrgica acaba por ser inevitável para o tratamento da doença (BATISTON e SANTIAGO, 2005).
O câncer de mama vem sendo amplamente estudado e, a despeito da grande quantidade de pesquisas já com dúvidas sobre a patologia, sua etiologia ainda não está totalmente esclarecida, sendo a mesma atribuída a uma interação de fatores que, de certa forma, são considerados determinantes no desenvolvimento da doença (PINHEIRO e COLTINHO, 2007).
Com exceção do sexo feminino, a idade é o fator de risco mais importante para o câncer de mama. A incidência da doença cresce rapidamente até os 50 anos de idade, e posteriormente, essa elevação se dá de maneira mais lenta. Outros fatores como a presença dos genes BRCA1 e BRCA2, história familiar ou pessoal de câncer de mama, maior densidade do tecido mamário, hiperplasia mamária atípica, exposição à radiação, fatores reprodutivos como longos períodos de história menstrual