MARY RICHMOND
Iniciou o seu trabalho como visitadora social na COS de Filadélfia, em 1909 tornou-se diretora da COS de nova Iorque Aprendeu as técnicas organizativas e métodos de intervenção, contribuiu para a tomada de consciência da necessidade de formação teórica e científica para a intervenção social, aprofundou o estudo das correntes teóricas e sociológicas da época.
Incorpora correntes teóricas e ideológicas: George Mead – interacionismo simbólico, foi uma das influências, debatendo a etiologia da pobreza, controvérisa entre a origem individual e, numa perspetiva reformista, a origem social. Park e Brugges (Escola personalidade Chicago) – definição do objeto da disciplina, conceito de personalidade e casework. MARY RICHMOND Na prática profissional, destaca a valorização da relação direta e próxima com o indivíduo - através da comunicação empática, sinceridade e encontro com o mesmo em casa e no seu meio Só a observação do espaço envolvente e relações familiares poderão dotar o trabalhador social de um conhecimento profundo da situação, capaz de assegurar essa outra dimensão essencial do trabalho que é o diagnóstico.
Primeira formulação teórica e científica do Serviço Social – bases científicas da profissão – a tradição de trabalho das visitadoras converte-se em Serviço Social de Casos, dotado de intencionalidade social e profissional. Para além do processo científico e da técnica, incorpora outras funções no Serviço Social, entre elas a de Reforma Social/Ação Política.