Mary Parker e Chester Barnard Administração e RH
Os estudos de Mary Parker Follett e Chester Barnard buscavam, sobretudo aprofundar questões dirigidas à relações humanas, valores individuais, convivência e cooperação social no mundo das organizações. Um tema até então em segundo plano, visto que o pensamento da época apenas visava o homem como uma ferramenta do processo produtivo sem valor humano e social. Mary Parker procurava meios de transformar conflitos (inevitáveis no mundo corporativo) em resultados benéficos. Indicou três maneiras principais de lidar com o problema: A dominação, onde apenas uma parte sairia satisfeita, a conciliação, que acarretaria em uma insatisfação de ambas as partes e a integração, defendida por ela sendo a maneira em que podemos lidar mais produtivamente com o conflito. Seria uma solução em que atenderia aos dois lados em oposição. Uma análise mais atenciosa da situação, esclarecimento e debate de ideias poderia conduzir a uma solução satisfatória. Já Chester Barnard baseava seus estudos na ação cooperativa e sua relação direta com o objetivo corporativo. Defendia que as limitações biológicas dos indivíduos tornam impossível o poder necessário para realizar certo trabalho, sendo necessária a cooperação como forma de superar tais limitações. Fundamentava essa cooperação em efetividade e eficiência, relacionando a primeira com a realização do proposito cooperativo, e a segunda com a satisfação de motivos pessoas. Esse sistema cooperativo seria uma troca satisfatória, cuja eficiência dependia em parte do processo distributivo, ou seja, o retorno que o homem recebe precisa ser auto satisfatório, caso contrário não haverá incentivo da continuação do trabalho. O pensamento dos dois autores se difere da Administração Científica e Administração