Marx
2.1. Um imenso atraso teórico e político a recuperar
A analise e a discussão das questões relativas ao meio ambiente e as ameaças ecológicas que pesam sobre as condições físicas e sociais de reprodução são feitas fora de referencia a uma problemática marxiana e/ou marxista, sem enunciar que as relações de produção capitalistas são relações de dominação. Foi feito silencio sobre o papel central da propriedade privada na crise ecológica. Leitura unilateralmente produtivista do trabalho de Marx e Engels resultou em atraso na analise marxista da crise ecológica. Defesa do "socialismo real" e da dominação social da burocracia staliniana por parte dos comunistas, sociais democratas e sindicalistas e um equivoco teórico e repete o desastre ecológico e social do capitalismo.
2.2. Reler Marx e Engels e utilizar essa leitura no contexto histórico atual.
Deve-se recusar a critica "ecologista" das formas materiais da civilização do capital financeiro monopolista. Retornar a Marx não quer dizer tentar sustentar que ele e Engels não tenham escrito contradições ou defendido posições cuja conciliação nem sempre e evidente. Favorecimento dos defensores da "ciência, fator de progresso" ocorre quando os referidos textos não são situados na perspectiva histórica e nos prazos de transformação social que são os de Marx. Capitulo que encerra a quarta seção do livro I de "Das Kapital", sobre a produção da mais-valia relativa, e uma das passagens em que Marx e mais explicito em relação às conseqüências "ecológicas" do capitalismo: Exploração dos operários agrícolas e industriais no quadro de desenvolvimentos mais amplos sobre a relação entre a agricultura e a grande indústria. Ponto ate o qual a idéia de progresso esta subordinada a idéia de revolução:
"Com a crescente preponderância da população das cidades que ela aglomera em grandes encontros, a produção capitalista. De um lado, acumula a forca motora da historia; de outro lado, não somente a