MARX

Segundo a teoria marxista, a junção das relações de produção, ou seja, as relações que se estabelecem entre os homens na produção, na troca e na distribuição dos bens, são, portanto, o centro organizador de todos os aspectos da sociedade. De modo que forma-se uma estrutura econômica, assim sendo a base real sobre a qual se levanta a superestrutura jurídica e política e à qual correspondem a determinadas formas de consciência social.
É visto que a expansão constante das forças produtivas vai modificando as relações de produção, de maneira que, num determinado nível do seu desenvolvimento, tais forças entram em contradição com as relações de produção já existentes. Segundo Karl Marx, tal discrepância, só poderia ser resolvido através de revolução social.

É visto que a expansão constante das forças produtivas vai modificando as relações de produção, de maneira que, num determinado nível do seu desenvolvimento, tais forças entram em contradição com as relações de produção já existentes. Segundo Karl Marx, tal discrepância, só poderia ser resolvida através de uma revolução social que resultaria na mudança da base econômica, e de toda a imensa superestrutura regida sobre ela.

Alguns tipos históricos significativos relacionados ao modo de produção podem ser distinguidos, como o modelo primitivo, destinado à satisfação direta das necessidades dos produtores; o modo de produção escravista, destinado a manter uma classe dominante através da entrega regular de tributos e de trabalho compulsivo; e, finalmente, o modo de produção capitalista assente na lógica da obtenção do máximo lucro. Uma das particularidades dos modos de produção consiste na sua transformação permanente, sendo de salientar que o seu desenvolvimento e alteração determinam a modificação do regime social no seu conjunto.

Desse modo, sabe-se que as relações burguesas de produção são a última forma antagônica do processo social de produção. De forma que as forças produtivas, porém, que se desenvolvem