Marx e a crítica da economia política
Em sociedade mascarada pela ilusão de igualdade, liberdade e direitos iguais para todos. Movida pelos interesses particulares que agem sobre cada ser pertencente a mesma, que se apresenta de forma alienada e fantasiosa. Surge Marx, o último dos iluministas, para nos revelar a outra face até então desconhecida pela população leiga que habita um mundo de aparências.
Neste sentido, sua abordagem se enfatiza em estudar o pensamento econômico, para assim encará-lo como resultado de um conjunto inseparável de observação da realidade histórica e da visão de mundo sob a qual esta observação se realiza. Para tanto, Marx penetra fundo no sistema, desvendo todos os segredos até então ocultos. É importante ressaltar que Marx não opera sua crítica na Economia Política Clássica (EPC) para conscientizar a população que vivia na obscuridade da ilusão, ele a faz, para apenas denunciar o segredo da falsa consciência a qual estamos envolvidos por uma questão sociocultural.
Em suma, os principais sistemas econômicos clássicos analisam as concepções filosóficas do homem e da sociedade econômica. Os economistas clássicos estão preocupados, fundamentalmente, com as “leis de movimento”, descritas por meio das relações entres grandes agregados e categorias econômicas, tais como: lucros, salários, renda da terra. Não se trata de uma simples coincidência Smith, Ricardo e Marx terem-se preocupado em desvendar como aparece a riqueza capitalista, através do processo de produção.Ambos tem como horizonte a acumulação do capital. Isso significa que não é a utilidade, a demanda ou as preferências dos consumidores o ponto de referência da teoria econômica. Mais sim, como se formou determinado capital, através de uma única fonte em comum: o trabalho.
Partindo desse ponto podemos observar que inicialmente os economistas estavam preocupados em determinar de onde